Coalizão pela Competitividade do Gás Natural Matéria-Prima apresenta agenda do gás natural para presidente da Fiesp, Josué Gomes

Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023

Foto: Abemi/Divulgação



Em reunião realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), no dia 16 de fevereiro de 2023, representantes do Grupo de Trabalho da Coalizão pela Competitividade do Gás Natural Matéria-Prima (CCGNMP), do qual a Abiquim faz parte, apresentou ao presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, a agenda setorial do gás natural no sentido de dialogar sobre políticas públicas para o aumento da sua competitividade com ênfase no desenvolvimento das indústrias químicas e de fertilizantes no Brasil.

Entre as demandas do setor, foram apresentadas a necessidade de um mercado de gás natural no Brasil que, com segurança jurídica, garanta o fornecimento do insumo em quantidades suficientes e a preços competitivos; a viabilização da implantação de gasodutos de transporte de distribuição de gás natural para as indústrias químicas, notadamente as de fertilizantes; implantação de infraestrutura para distribuição e abastecimento de gás veicular (GNV) para sua utilização no modo rodoviário; aumento de volume de investimentos em melhoria e ampliação da infraestrutura logística geral; e aprovação do Projeto de Lei 3507/21 (PROFERT – Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes). 

Segundo a Coalizão, para a elaboração dessas importantes políticas e estratégias é fundamental a interlocução com o setor privado e o envolvimento integrado e harmônico de instituições estatais ligadas ao tema. Ou seja, para o GT, além do Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Pré-Sal Petróleo (PPSA), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), PETROBRAS, ELETROBRAS, todas com um forte compromisso e alinhadas ao atingimento dos objetivos propostos.

“O contexto pede a adoção de uma política industrial para a indústria química como um todo, que estimule o desenvolvimento industrial, que trabalhe na agregação de valor às vantagens comparativas naturais que o País possui e que incentive a diversificação da produção, criando condições de desenvolvimento sustentável para a economia brasileira. O uso do gás natural não energético (utilizado como matéria-prima pela indústria) está inserido nesse contexto”, enfatizou André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim.

Josué Gomes ouviu as demandas da área, concordou com a agenda e manifestou seu total apoio e compromisso - agora na condição de também membro da Coalizão -, no sentido de somar esforços para aumentar a oferta do gás, bem como ampliar sua competitividade em prol da reindustrialização no País.

Integram a CCGNMP as seguintes instituições: Associação Brasileira de Engenharia Industria (ABEMI); Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGAS), Confederação Nacional do Transporte (CNT); Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (SEDETEC/SE) e a Transportadora de Gás Brasil Central (TGBC).