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Prêmio Mulheres Latino-americanas na Química consagra pesquisadoras brasileiras

Quarta-Feira, 16 de Novembro de 2022


A 2ª edição do Prêmio Mulheres Latino-americanas na Química foi realizada no dia 16 de novembro de 2022, durante o 35º Congresso Latino-Americano de Química, no Centro de Convenções do Hotel Windsor Florida, no Rio de Janeiro. 


Entre as vencedoras, a mexicana Monica Lizeth Chavez Gonzalez, da Universidade Autônoma de Coahuila, na categoria Líder Emergente, e a colombiana Elena Stashenko, da Universidade Industrial de Santander, na categoria Líder Acadêmica, está a brasileira Juliane Pereira dos Santos (Oxiteno), como Líder na Indústria, categoria que reconhece as mulheres que trabalham na indústria química, farmacêutica ou de biotecnologia, cujas pesquisas e inovações levaram a descobertas que contribuíram para o sucesso comercial e, portanto, beneficiaram a sociedade. Outras duas brasileiras receberam menções honrosas: Ana Paula Teixeira, da UFMG, e Márcia Khalil, da Petrobras, além da mexicana Lena Ruiz Azuara, da Universidade Nacional Autônoma do México.

 

Cada vencedora recebeu um prêmio em dinheiro de US$ 2.000, 1 ano de acesso ao SciFinder, 1 ano de associação à ACS, inscrição gratuita em um curso pelo ACS Institute e um certificado de prêmio.

 

Promovida pela Sociedade Americana de Química (ACS, sigla em inglês), em parceria com a Federação Latino-Americana de Associações Químicas (FLAQ) e a Associação Brasileira de Química (ABQ), a premiação tem como objetivo promover a igualdade de gênero em ciência, tecnologia, engenharia e matemática na América Latina, e também contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva mais avançada na compreensão da diversidade de impacto na pesquisa científica e na área de química em geral.

 

A premiação contou com a participação especial de um dos maiores nomes da ciência no Brasil: a professora Márcia Barbosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e membro da Academia Brasileira de Ciências. Ela tem se destacado por sua atuação pela inclusão das mulheres no meio científico, além do combate à falta de investimentos e à perda de pesquisadoras para universidades do exterior. Em 2020, foi eleita pela revista Forbes como uma das 20 mulheres mais influentes do país.