Comissão de Tecnologia realiza Workshop de Intensificação de Processos

Segunda-Feira, 04 de Julho de 2022

A Comissão de Tecnologia da Abiquim realizou no dia 30 de junho o workshop ‘Intensificação de Processos’, com o objetivo de trazer para os associados as novidades nesse tema, tanto na indústria, quanto na academia.

O evento teve a participação de Carmine Raffa, Diretor de Desenvolvimento da Ehrfeld, uma das líderes mundiais em equipamentos para reações químicas de fluxo contínuo, João Monnerat de Almeida, professor do Laboratório de Intensificação de Processos e Catálise do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LIPCAT/ IQ/UFRJ) e João Bruno Valentim Bastos, gerente do SENAI CETIQT - Centro de Tecnologia da Indústria Química.

“O tema de intensificação de processos foi levantado pelos membros da Comissão, como uma das prioridades do setor em termos de desenvolvimento tecnológico. Ele foi tratado no Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação há três anos, e agora tivemos a oportunidade de trazer convidados de peso para uma atualização do tema”, declarou Rafael Pellicciotta (Braskem), coordenador da Comissão de Tecnologia e co-moderador do workshop.

“Foram palestras de alto nível que trouxeram insights muito importantes sobre esse tipo de tecnologia”, afirmou Ana Maria Terra (Elekeiroz), integrante da Comissão de Tecnologia e co-moderadora do workshop.

Carmine Raffa fez uma apresentação enfatizando o desenvolvimento da tecnologia de micro-reatores, fundamentais na intensificação de processos.

Já Bastos e Monnerat fizeram uma apresentação conjunta sobre como as instituições de ciência e tecnologia, como o SENAI-CETIQT e o Lipcat, podem contribuir para o desenvolvimento tecnológico da indústria química brasileira através da aplicação de conhecimentos científicos ao desenvolvimento de tecnologias de ponta.

As duas instituições assinaram um memorando de entendimento para juntar forças em desenvolvimento tecnológico para a intensificação de processos na indústria química.

“Quando olhamos para intensificação de processos, estamos falando em reatores e equipamentos de menor volume; em maior eficiência energética; em menor emissão de resíduos; e em produzir atalhos entre o laboratório e a escala fabril”, declarou João Monnerat.

“Temos condições de simular, avaliar e prototipar novos processos reativos, para testar e desenvolver novas metodologias”, afirmou João Bastos. “E estamos focados em nossa missão de prover soluções em inovação tecnológica e educação profissional, para a cadeia de valor da indústria química.”

Informações sobre o evento e o tema podem ser obtidos com Guilherme de Oliveira Marques, assessor de Inovação e Sustentabilidade da Abiquim, pelo e-mail: guilherme.marques@abiquim.org.br